A prefeitura de Cachoeira do Sul realiza nesta semana uma reforma provisória na Travessa Caçapava, onde há cerca de duas semanas um idoso morreu após a ambulância que o atendia demorar para conseguir passar pelo trecho. Enquanto não há verba para fazer o asfaltamento do local, os profissionais da Secretaria de Obras colocam sobras de asfalto das rodovias federais.
Conforme o secretário de Obras do município, Joaquim Cleber Cardoso, o que é feito não é definitivo. A cidade conseguiu uma doação com o DNIT de rejeitos de asfalto — que são as sobras retiradas das estradas — para tentar amenizar o problema da travessa. O secretário explica que, como a rua é muito íngreme, os veículos têm dificuldades de fazer a subida, ainda mais em dias de chuva.
O trecho que receberá o rejeito de asfalto tem cerca de 500 metros de extensão. A previsão é de que o serviço seja concluído até o fim desta semana. De acordo com o secretário, mesmo com esta melhoria, o trabalho não é suficiente para resolver o problema. A solução definitiva seria fazer um asfaltamento no local.
No dia 4 de abril, o idoso José Vilnei da Silva Ferreira, de 60 anos, morreu em atendimento no Hospital de Caridade e Beneficência de Cachoeira do Sul. Familiares chamaram o socorro por problemas cardíacos de José. A ambulância chegou na casa da vítima, no bairro Bento Gonçalves, cerca de 10 minutos depois do chamado, mas patinou para subir a travessa, e foi preciso acionar apoio de uma viatura dos Bombeiros para que o veículo conseguisse subir a rua.