Provavelmente você nunca ficou doente por usar o celular, certo? No entanto, um estudo feito por uma aluna da Devry Metrocamp, de Campinas, chama a atenção para a quantidade de fungos e bactérias presentes nos eletrônicos. Muitos deles podem causar problemas como micoses, conjuntivites, intoxicações alimentares e infecções urinária e respiratória.
Conforme o site G1, o trabalho identificou a presença de até 23 mil fungos e bactérias em celulares, tablets, capas de proteção dos aparelhos, teclados e mouses. Do total de 74 amostras, 43% apresentaram a bactéria Staphylococcus aureus, que é relacionada a infecções de pele, das vias aéreas superiores —como otites e sinusites — e até mesmo meningite. Também foram encontrados bolores e coliformes fecais.
De acordo com Rosana Siqueira, que orientou a pesquisa, a contaminação ocorre pela falta de higienização das mãos, que acaba transferindo os microrganismos aos equipamentos. A saída, diz a especialista, é utilizar álcool gel nas mãos e limpar os objetos com álcool isopropílico. Deixá-los em locais secos e arejados também é uma boa dica.
Em agosto, a mesma instituição divulgou uma pesquisa sobre os fones de ouvido. Conforme o estudo, os pequenos acessórios podem esconder cerca de 10 mil fungos e bactérias. Dos 40 fones analisados, 87% também estavam contaminados por Staphylococcus aureus.