Está prevista para a próxima segunda-feira (25) uma vistoria da torre 10 do condomínio Alto São Francisco, no bairro Rubem Berta, na zona norte de Porto Alegre. A estrutura, atingida por uma explosão em 4 de janeiro, foi reconstruída, mas para que seja habitada ainda é necessária liberação do Corpo de Bombeiros.
A corporação vai analisar a parte estrutural, elétrica e a segurança contra incêndio no prédio. Dezessete famílias aguardam esta etapa para que sejam autorizadas a retornar ao prédio.
— Uso das áreas comuns, corredores, instalação das medidas, como os extintores, por exemplo, serão verificados. Recebemos o laudo que atesta que o gás da estrutura está aprovado e regular — disse a subcomandante do Batalhão Especial de Segurança Contra Incêndio (Besci), capitã Ana Paula Bombardelli.
Antes da vistoria final, a torre 10 do condomínio obteve o Habite-se. Este documento, feito junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), atesta que a construção está apta para ser habitada novamente.
A energia do prédio já foi religada e um laudo de estanqueidade, para verificação do sistema de gás, foi realizado e aprovado.
Relembre o caso
O acidente aconteceu no começo da madrugada de 4 de janeiro de 2024, no condomínio Alto São Francisco, na Rua Inocêncio de Oliveira Alves, próximo à esquina com a Rua João Fázio Amato, bairro Rubem Berta, zona norte de Porto Alegre.
Uma pessoa morreu e oito ficaram feridas após uma explosão em um dos apartamentos. O morador Tiago Lemos, 38 anos, teve 90% do corpo queimado. Ele foi socorrido e internado em uma UTI, mas não resistiu. As outras vítimas sobreviveram.
A investigação policial concluiu que a explosão foi causada por vazamento de gás em um fogão cooktop. Ninguém foi indiciado.