A primeira edição da Central Cidadania registrou 10.148 atendimentos entre a segunda-feira (17) e este domingo (23) no Shopping Total, em Porto Alegre. O mutirão emitiu documentos e prestou orientações de forma gratuita para 4.814 pessoas, principalmente aos atingidos pela enchente, que perderam os itens com a invasão da água.
Os serviços mais procurados foram emissão da segunda via da carteira de identidade, certidões de nascimento e casamento, assistência jurídica e auxílio com cadastro para benefícios sociais, como o CadÚnico.
A força-tarefa de 41 instituições, promovida pelo governo do Estado e pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), se encerrou em Porto Alegre neste domingo.
— Nós conseguimos, a partir desse evento, assegurar que o cidadão, em um único local, conseguisse ser atendido em diversas demandas que ele possuía. Então, foi uma grande reunião de esforços de diversas entidades, mais de 40, que por uma semana estiveram à disposição da população e prestaram mais de 10 mil atendimentos — explicou Felipe Lumertz, juiz-corregedor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).
O objetivo é que a iniciativa se repita em outros municípios, mas as datas e locais ainda não foram definidas.
— A nossa intenção é interiorizar, sim, o evento. Nós temos que organizar isso ainda, porque todo o Estado foi afetado e, por isso, nós temos que chegar ao cidadão. Quanto maior for o nosso alcance, mais facilmente a população conseguirá recomeçar suas vidas, reconstruir a sua história e, unindo o poder público, como fizemos dessa vez em um evento inédito, nós conseguiremos atender melhor o cidadão. Esse é o grande objetivo, qualificar o atendimento do serviço público para que o cidadão tenha satisfeitas a sua expectativa e as suas necessidades — ressalta Lumertz.
As instituições mais procuradas foram o Instituto-Geral de Perícias (IGP), o cartório de registro civil de pessoas naturais, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e a prefeitura de Porto Alegre.