Sem um diagnóstico aprofundado do impacto dos recentes alagamentos no Aeroporto Internacional Salgado Filho aos seus equipamentos, a previsão da volta das operações do aeroporto segue indeterminada. Segundo Rafael Guerra, gerente de comunicação da Fraport, não é possível estipular um prazo de retorno até que a água baixe no local. Ainda não há estimativa do prejuízo financeiro.
Atualmente, dentro do terminal de passageiros do aeroporto da Capital, a altura do alagamento está em um metro, enquanto nas áreas externas a água chega a volumes e alturas ainda maiores. O nível da água no aeroporto, que chegou a 2m5cm na área externa na última quinta (9), tem acompanhado as variações em Porto Alegre.
A Fraport, assim como a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), orienta que clientes com passagens aéreas compradas com origem no Salgado Filho contatem sua companhia aérea. A remarcação ou reembolso dos clientes depende da análise individual de cada caso.
— A gente já soube de alguns passageiros que optaram por transferir para Florianópolis e buscar um meio de se deslocar até lá, por exemplo — conta o gerente de comunicações da Fraport.
No último sábado (11), iniciaram-se os voos da malha aérea emergencial, que irá ampliar a rede de aeroportos e bases aéreas em operação para receber voos comerciais no Rio Grande do Sul. Dos 116 voos semanais previstos, a Fraport pretende gerenciar cinco voos diários através da base aérea de Canoas. A ação, porém, ainda não tem data prevista para início.
Sobre a primeira data divulgada da volta das operações, no dia 30 de maio, Guerra explicou à Rádio Gaúcha que o anúncio faz parte de um procedimento de comunicação com a Força Aeronáutica Brasileira denominado NOTAM. Dependendo das análises diárias da Fraport, esse prazo pode ser alterado.
*Produção: Fernanda Axelrud