Com a falta de água em diferentes regiões de Porto Alegre em razão da enchente, circulam nas redes sociais informações sobre locais com fontes públicas na Capital. A Vigilância em Saúde, no entanto, orienta que a população não consuma água dessas fontes. Acompanhe a cobertura ao vivo do impacto das enchentes no Rio Grande do Sul.
Um comunicado feito pela Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) informa que as fontes são monitoradas mensalmente e apresentam bactérias escherichia coli, presente no intestino de animais e humanos.
— A presença destes microrganismos ocasiona diversas doenças infecciosas em decorrência da falta de tratamento — afirma o chefe da Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e Águas (EVSAA), Alex Lamas.
A Vigilância em Saúde alerta ainda que a ingestão de água não potável ocasiona doenças, o que pode levar a sobrecarga na rede de saúde pública em um momento crítico para a cidade. O uso da água das fontes, porém, é permitido para limpeza e para descarga de vasos sanitários, por exemplo.
Além de não beber as águas das fontes públicas, a Vigilância em Saúde de Porto Alegre alerta para outras recomendações sobre o consumo de água:
- Não utilizar água de fontes e vertentes
- Consumir água engarrafada para beber e preparar alimentos
- Nas regiões com abastecimento de água do Dmae ativo, utilizar moderadamente a água, que pode ser usada para consumo e para cozinhar os alimentos.
- A água recolhida das fontes, no entanto, pode ser usadas para limpeza e para descarga de vaso sanitário, por exemplo.
- O consumo da água de fontes para humanos ou pet não é recomendado nem após a fervura.