Um princípio de incêndio foi combatido na manhã desta terça-feira (16) em um restaurante no segundo andar do Mercado Público de Porto Alegre. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a situação ocorreu enquanto um funcionário cozinhava em uma frigideira no fogão.
Uma das hipóteses apontadas é de que o óleo possa ter aquecido demais, provocando uma combustão e deixando uma grande quantidade de fumaça, que chamou a atenção. O fogo foi controlado rapidamente pelo bombeiro civil mantido pela Associação do Comércio do Mercado Público (Ascomepc).
O Corpo de Bombeiros esteve no local para verificar o cenário logo depois, mas já encontrou a situação resolvida. Ninguém ficou ferido.
Casos como esse já ocorreram outras vezes no Mercado Público. Em 11 de janeiro de 2020, um princípio de incêndio foi registrado em uma lancheria e controlado pelo Corpo de Bombeiros. As chamas teriam começado na cozinha, devido ao superaquecimento de uma fritadeira. Na ocasião, a Ascomepc afirmou que equipamentos anti-incêndio adquiridos pelos mercadeiros foram fundamentais no êxito da ação.
Uma fritadeira esquecida ligada em um restaurante foi a causa apontada para o grande incêndio que danificou o espaço em julho de 2013. Na época, um laudo confirmou a avaliação dos peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) estimando que o fogo teria se iniciado, depois do fechamento do local, nessa condição. No entanto, a defesa de um dos donos de restaurante argumentou que havia uma precariedade na estrutura elétrica do Mercado Público.
O segundo andar foi reaberto em setembro do ano passado, nove anos após o fogo. A reforma elétrica foi realizada de acordo com o novo Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) e aos demais requisitos de segurança. Um termo firmado entre a prefeitura de Porto Alegre e a empresa Multiplan garantiu os recursos, no valor de R$ 9,4 milhões, para que o prédio renascesse das cinzas.