Representantes de centrais sindicais do Rio Grande do Sul realizaram ato nesta quinta-feira (21), no centro de Porto Alegre, contra a proposta do governo do Estado para reajuste do piso regional. O projeto — que deve ser votado nas próximas semanas na Assembleia — propõe aumento de 2,73%, o que levaria a menor faixa de R$ 1.237,15 para R$ 1.270,92 (alta de R$ 33,77).
Já os trabalhadores, que solicitaram uma audiência com o governo estadual, defendem a recomposição dos salários, com reajuste de 10,3% — índice que considera a inflação acumulada em 2019 e em 2020. A demanda se deve ao fato de que, no ano passado, houve congelamento.
— É um absurdo que 1,5 milhão de trabalhadores fiquem sem reajuste quando tudo já teve aumento — disse o presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) no Rio Grande do Sul, Guiomar Vidor.
Entre as entidades empresariais, a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS (Fecomércio) defende o congelamento do mínimo regional. Em encontro com o presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza, na quarta-feira (20), a entidade reforçou o posicionamento contrário à manutenção de um piso estadual.