Na esteira da modernidade, um dos autores que mais e melhor registraram Porto Alegre na literatura com seus personagens errantes, sem passado nem futuro, importando apenas o presente, é João Gilberto Noll. Noll reflete sobre o sujeito fragmentado, marca dos tempos contemporâneos. Em Rastros de Verão (1986), por exemplo, aparecem locais como “o velho Mercado que beira a Praça Quinze”, em uma narrativa que aproxima o leitor dos lugares descritos, como no trecho em que o autor escreve “ele morava logo ali na Rua Riachuelo”, ou em “vi uma das torres da Igreja da Conceição” (localizada na Avenida Independência). Flávio Loureiro Chaves observa que a quase totalidade de seus personagens é desprovida de sentido. São pessoas tomadas por um sentimento de solidão.
A Capital nos livros
Notícia
A periferia de Porto Alegre se torna palco de obras literárias
Recentemente, a Lomba do Pinheiro ganhou protagonismo em obra de José Falero
Rodrigo Celente
Enviar email