O que já era previsto, foi reforçado pelo decreto do governo do Estado. O uso de máscara por parte de todas as pessoas que ingressam nos pavilhões da Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) passou a ser obrigatório nesta segunda-feira (11) – e a adesão foi grande.
Conforme a administração, no pavilhão dos produtores, que abriu às 5h30min, o equipamento de proteção facial era usado por produtores, clientes, carregadores e servidores do quadro desde às primeiras horas. Por volta das 9h, quando a reportagem esteve no local, o movimento já estava baixo e havoa quem conversasse com as máscaras abaixadas. Mesmo assim, era clara a mudança em relação à segunda-feira passada (4).
A fiscalização foi reforçada nos pórticos de acesso e nas áreas de circulação e de comércio de alimentos no complexo. No portão principal, quem entra já é orientado a pôr a máscara. Logo em seguida, uma grande placa também informa sobre a obrigatoriedade.
Dentro do pavilhão, há orientadores circulando, dois banners no centro do pavilhão e avisos sonoros alertando sobre o uso da máscara. Além disso, três pontos vendem os equipamentos e há ambulantes comercializando máscaras no local.
– Logo cedo eu abordei seis pessoas que estavam sem proteção. Três retiraram as máscaras do bolso e três compraram aqui mesmo - disse o presidente da Ceasa, Ailton dos Santos Machado, que acompanhou o movimento desde a abertura dos portões e garantiu que ninguém circulará sem equipamento de proteção.
Muitos trabalhadores, ao invés da máscara de pano, optaram por usar viseiras que permitem conversar sem causar ruídos no som da voz. Luís Fernando Frey, 23 anos, é de Cruzeiro do Sul e usava a máscara tradicional. Ele conta o público aceitou bem a mudança.
- Incomoda, mas tem que se acostumar. E o bom é que o público está usando e aceitou bem.
O horário de funcionamento da Ceasa segue alterado. Para o público em geral, é nas segundas-feiras, das 5h30min até as 10h, e de terça-feira a sexta-feira, das 13h às 17h.