Em A Resistência (Companhia das Letras, 2008), o romancista Ernesto Sábato escreveu: “É sempre o outro que nos salva. E, se atingimos a idade que temos, é porque os outros foram incessantemente salvando nossas vidas”. O altruísmo do escritor argentino – que, claramente, contou com ajuda alheia para viver até os 99 anos – reflete a atitude de um menos letrado, mas igualmente solidário serralheiro da região metropolitana de Porto Alegre. Paulo Roberto Espíndola da Silva, 59 anos, passou de anônimo trabalhador a reconhecido cidadão de Gravataí após tornar-se protagonista de uma ocorrência policial na cidade. Mesmo que abordado por engano.
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Vândalo do bem: a história do serralheiro que consertou brinquedos em uma praça
Depois de ser denunciado à polícia, Paulo Roberto Espíndola da Silva, 59 anos, tornou-se um cidadão exemplar em Gravataí
Tiago Boff
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