Atos de vandalismo registrados em estações e trens da Trensurb causaram um prejuízo de R$ 89,5 mil de 1º de janeiro a 12 de dezembro de 2019. Em comparação a todo o ano passado, quando o valor ficou em R$ 188,79 mil, houve redução de 52,58%. A maioria dos casos envolve furto de cabos, pichações e depredações em estações.
Os vândalos costumam atuar, principalmente, nas estações Mercado, Canoas e Esteio, onde o fluxo de usuários é constante em todos os horários.
– Normalmente, eles atacam à noite e durante a madrugada. Mas também detectamos ocorrências em horários de pico, entre 16h e 17h – destaca o gerente de operações da Trensurb, Carlos André da Silva.
Além do prejuízo financeiro, as ocorrências causam transtornos aos mais de 170 mil passageiros que utilizam o transporte diariamente.
Em 13 de novembro, um ato de vandalismo paralisou a operação dos trens por quase três horas. O rompimento do conjunto de 24 fibras ópticas que passa por todas as 22 estações da Trensurb fez com que os trens não circulassem em nenhuma delas entre 5h e 7h50min.
Furtos de equipamentos
Em relação à quantidade de ocorrências de furtos de cabos e equipamentos de via, o número diminuiu em 48% em 2019. Em 2018, foram registrados 83 casos, causando prejuízo de R$ 395,64 mil à empresa. Neste ano, apenas 43 ocorrências haviam sido registradas, com gasto total de R$ 203,57 mil.
Também diminuiu a quantidade roubos aos usuários do trem. Foram 57 casos em 2018 e 37 em 2019. No entanto, os furtos aos passageiros tiveram um pequeno aumento. Foram 60 ocorrências no ano passado e 63 neste ano.
O gerente de operações acredita que o monitoramento de mais de 400 câmeras de segurança presente em todas as estações e as ações integradas envolvendo Polícia Civil, Brigada Militar e Guarda Municipal colaboraram na diminuição dos índices.
– Estamos fazendo uma atuação intensiva, em conjunto com demais órgãos. A simples presença de seguranças em trens e estações tem inibido os vândalos. O mapeamento dos locais onde é registrado um número maior de ocorrências faz com que o nosso trabalho seja mais pontual – explica Carlos André da Silva.