As propostas das empresas interessadas em participar do estudo que irá embasar a desestatização da Trensurb serão conhecidas nesta terça-feira (26). A disputa deveria ter ocorrido na sexta-feira (22), porém, o sistema de pregão eletrônico apresentou instabilidade e o processo foi transferido para esta semana.
As duas empresas que vencerem a concorrência vão elaborar propostas econômico-financeira e econômico-financeira e serviços jurídicos que servirão de base para o edital que prevê privatizar a Trensurb. Elas terão prazo de três anos para concluir as análises solicitadas.
A licitação chegou a ser suspensa pela 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro. A liminar atendeu ao pedido de uma ação popular que questiona a legalidade do edital. Porém, o desembargador Poul Erik Dyrlund, do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro, deferiu efeito suspensivo a essa decisão.
Em setembro, um decreto assinado por Jair Bolsonaro incluiu a Trensurb no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI) e no Programa Nacional de Desestatização (PND). Antes disso, em maio, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (CPPI) avaliou que o serviço oferecido pela Trensurb precisa ser qualificado. Também precisa passar por uma expansão da "qualidade da infraestrutura pública".