O atendimento da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) no Ginásio Tesourinha, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, completou três meses nesta terça-feira (13). Esse era o prazo dado pela prefeitura para que a carreta da entidade permanecesse no local. Entretanto, como os novos restaurantes populares só devem entrar em funcionamento no mês que vem, a prefeitura estendeu a parceria por mais dois meses. Um contrato foi firmado entre as partes.
Houve uma mudança na relação. Nos primeiros três meses, a prefeitura entrou apenas com a aquisição dos alimentos, enquanto a ADRA custeou o preparo das refeições e a manutenção da carreta equipada com cozinha. Agora, a prefeitura será responsável por toda o fornecimento destes recursos, enquanto a entidade adventista fornecerá os voluntários que auxiliam no trabalho.
O diretor da ADRA no Rio Grande do Sul e no Paraná, Landerson Serpa Santana, explica que, por trabalhar em situações emergenciais, o tempo de permanência em Porto Alegre já ultrapassou o que a entidade seria capaz de custear.
— Se seguisse como estava, teríamos até uma impossibilidade de continuar neste serviço. Por isso, ajustamos o contrato — explica Landerson.
Segundo a secretária de Desenvolvimento Social e Esporte (Smdse) da Capital, Nádia Gerhard, o atendimento foi estendido para garantir que os frequentadores não fiquem ser o serviço "um dia sequer".
A titular da Smdse espera que os três novos estabelecimentos abram antes do fim do vínculo atual com a ADRA. E caso isso aconteça, a carreta ainda continuará no local até o fim do contrato firmado nesta semana. A ADRA, aliás, tentou participar do chamamento público para escolha dos novos gestores dos restaurantes populares, mas não foi aprovada.