O alagamento que atingiu corredores, escadarias e recepção do Hospital Fêmina, em Porto Alegre, na noite desta quarta-feira (24) não afetou a estrutura nem o atendimento prestado pela instituição, segundo o diretor técnico do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Francisco Paz.
Segundo avaliação feita no local na manhã desta quinta (25), com o diretor administrativo do GHC, Cláudio Oliveira, e o gerente de engenharia da obra que ocorre no hospital, não houve maiores consequências às dependências do Fêmina, que funciona normalmente.
— Vamos avaliar agora qual foi a extensão de possíveis danos, mas acreditamos que não tenha nenhuma. Se houver, não será nada que prejudique a assistência — assegurou.
Conforme Paz, o problema em um cano instalado no terceiro andar do prédio foi resolvido ainda à noite, quando também foi concluída a limpeza semestral das caixas d'água. O abastecimento de água, interrompido para a realização do serviço, também já foi normalizado.
— O problema foi contornado rapidamente, e a nossa equipe, agora, está fazendo as revisões técnicas necessárias. A situação está sob controle — disse.
A água que invadiu corredores e escadarias chamou a atenção de pacientes e familiares na noite de quarta-feira. O vazamento durou cerca de 30 minutos.
De acordo com o supervisor administrativo, Gilberto Ferreira, o incidente aconteceu por conta da obra de substituição de canos antigos, que são de ferro e estão enferrujados. A rede é antiga e, por isso, a empresa terceirizada Frame Engenharia & Serviços faz a troca para canos de PVC. Antes do vazamento, por volta das 17h, o abastecimento de água havia sido suspenso em razão da limpeza das caixas.
No início da madrugada, a reportagem constatou funcionários realizando a limpeza do local com inúmeros panos espalhados pelo chão, inclusive na entrada do hospital, para conter os resquícios de água.
Em fevereiro, um incêndio atingiu o sexto andar do hospital causou restrição no atendimento do setor de emergência e transferência de pacientes.