Incomodados com a sujeira em frente ao bar Justo, no viaduto da Borges de Medeiros, os responsáveis pelo estabelecimento decidiram contratar uma empresa para limpar o local. Conforme Adelino Bilhalva, sócio do Justo, funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) não foram vistos na tradicional escadaria nas últimas três semanas.
— Não vimos mais a equipe por aqui, mas não posso afirmar que não estão limpando. Só que, se estão, estão fazendo de qualquer jeito. Está tudo sujo — afirma o comerciante.
Segundo ele, a calçada amanhece com folhas de árvores, areia, papeis e até dejetos. Alguns vizinhos, moradores de apartamentos em cima do estabelecimento, também estariam jogando bitucas de cigarro e restos de comida no local.
Na quinta-feira (23), a empresa contratada pelo bar limpou o piso. O orçamento inicial para o serviço era de R$ 500, mas, ao saber onde o trabalho seria feito, a companhia reduziu para R$ 200.
— Eles disseram que sabiam que o lugar está largado, que fariam o serviço com prazer e que dividiriam a conta com a gente — relata Bilhalva.
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos afirma, entretanto, que o local é atendido duas vezes por semana. "Em virtude do aumento na movimentação de pessoas nos últimos dias, está sendo avaliada pela Divisão de Limpeza e Conservação, do DMLU, a possibilidade do incremento da rotina de limpeza, que inclui a necessidade de mais garis, além de material específico para a execução da limpeza, que conta com resíduos orgânicos", diz a pasta em nota, referindo-se a fezes que são depositadas no local, o que exigiria um material diferente do utilizado normalmente na limpeza de ruas.