Os servidores ligados ao Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiram paralisar as atividades a partir de segunda-feira (18). O motivo é a contrariedade aos projetos que mexem na carreira dos servidores, que tramitam na Câmara Municipal, e a não reposição da inflação. A decisão foi tomada em assembleia na terça-feira (12).
— O prefeito não conseguiu aprovar (as propostas) em 2017 e, neste ano, colocou em regime de urgência — critica Alberto Terres, diretor-geral do Simpa, salientando mudanças na incorporação de gratificações e nos triênios. — Ele pensa na cidade excluindo os servidores — acrescenta.
O regime de urgência faz com que, a partir de segunda, essas propostas comecem a trancar a pauta da Câmara, impedindo que outros projetos sejam votados. Nesta quarta-feira (13), a Câmara Municipal definiu a ordem de votação, priorizando os textos que tratam de finanças, incluindo o IPTU. A tendência é de que os que se referem aos servidores fiquem para agosto, após o recesso do Legislativo.