Diante do protesto de caminhoneiros que impede o transporte de combustível das refinarias às revendas, a reportagem de GaúchaZH percorreu nesta quinta-feira (23) 17 postos de Porto Alegre.
A maioria ainda tem combustível, mas alguns locais já estão com tanques secos. Dos que ainda têm gasolina, relatos de funcionários dão conta de que deverá faltar a partir de quinta-feira, já que a compra é feita diariamente, não há grande estoque e a demanda aumentou em razão do temor dos motoristas de ficarem desabastecidos.
Ao longo da tarde, filas foram registradas em estabelecimentos das avenidas Ipiranga e Bento Gonçalves. No posto MegaPetro, que fica na esquina das avenidas Ipiranga e João Pessoa, no bairro Azenha, terminou o combustível ainda pela manhã. Outro posto desabastecido fica na Nilo Peçanha com João Wallig, zona norte da cidade. Também não há combustível em um posto de Vicente da Fontoura e em outro na Santana.
E alguns desses estabelecimentos que ainda têm combustível aumentaram o valor do litro. O preço mais alto da gasolina encontrado foi de R$ 4,89, em um posto Shell, na Avenida Teresópolis, e em um BR, na Avenida Ipiranga.
- Fizemos pedido ontem (terça-feira) para receber hoje (quarta) e não recebemos. Temos gasolina ainda hoje, dependendo do movimento. Estou cobrando R$ 4,89 desde ontem. Não aumentei hoje - afirma Fabrício Vulff, gerente do Posto Universitário, que fica na Avenida Ipiranga, 5800.
O preço mais baixo da gasolina comum encontrado em Porto Alegre foi no posto que fica na esquina das avenidas Ipiranga e Érico Verissimo. Às 15h, o litro saía por R$ 4,49.