A Justiça, seguindo o que opinou o Ministério Público, arquivou o caso sobre suposta agressão motivada por homofobia durante festa de formatura na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. Foi considerado que não existem provas. A decisão é de terça-feira (20).
A Polícia Civil encerrou a investigação em outubro de 2017, sem indiciamentos. A apuração não encontrou elementos que sustentassem a versão das alegadas vítimas, o empresário e psicólogo Marcus Vinicio Soares Beccon e o estudante universitário Raul Weiss, que afirmaram terem sofrido agressões físicas e psicológicas após trocarem um beijo na madrugada de 5 de agosto, durante a celebração no clube. Eles apontaram o pai da formanda, o empresário Pablo Beis Irigoyen, como um dos autores — Irigoyen negou as acusações.
A decisão judicial cita que nenhuma testemunha presenciou agressões e que também não foram registradas por câmeras de segurança do Leopoldina Juvenil. O laudo do exame de lesão corporal, feito por Beccon no mesmo dia da festa, cerca de 16 horas após a suposta agressão, apresentou resultado negativo — isso significa que, no momento da análise, o médico-legista não detectou marcas visíveis de violência.