O uso de papel em processos e documentos que tramitam na Câmara Municipal de Porto Alegre deve acabar em 2018. Nesta semana, o presidente do Casa, Valter Nagelstein (PMDB), assinou uma portaria que cria um grupo de trabalho (GT) para colocar a ideia em prática. O objetivo é implementar um sistema totalmente eletrônico.
Segundo o vereador, a iniciativa vai contribuir tanto para a economia — o Legislativo tem um gasto anual de cerca de R$ 2 milhões em papel — como para a segurança das informações.
— A partir do momento em que todos os documentos são digitalizados, não há perigo de se perder do processo e tem a transparência na informação porque todos os processos estarão disponíveis no portal da transparência da Câmara — explica.
O GT, que será formado por 14 funcionários da Casa, terá uma prazo máximo de 30 dias para definir qual sistema será implementado.
— Vamos examinar as alternativas. Uma delas é o E-proc, sistema de processo eletrônico. O GT vai informar por que um programa que já existe na Casa não foi implantado até hoje. Outra alternativa é a implementação do Sistema Eletrônico de Informações, que é gratuito. Isso vai nos trazer segurança na informação — acrescenta Nagelstein.