Após quatro meses, a capina foi retomada nas ruas de Porto Alegre. O primeiro local a receber o serviço foi o bairro Nonoai, nas ruas Costa Lima e Nei Cabral, ainda na sexta-feira (5).
Este bairro e o Rubem Berta foram escolhidos para receberem as primeiras capinas por terem o maior número de reclamações no sistema Fala Porto Alegre, pelo fone 156. A previsão da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos é que 2.685 vias serão atendidas no mês de janeiro.
A Cootravipa foi a vencedora da licitação. O contrato tem validade de 12 meses, podendo ser renovado por mais quatro anos. O valor a ser pago por ano chega a R$ 10,6 milhões.
Porto Alegre não tinha o serviço de capina licitado havia seis anos. A contratação estava paralisada em virtude de decisões judiciais e medidas cautelares do Tribunal de Contas.
Para não deixar a cidade desassistida, a prefeitura firmou dez contratos emergenciais consecutivos. O último, com validade de seis meses, foi assinado em março de 2017 e encerrou-se em setembro.
A prefeitura tem cinco formas diferentes de trabalhar com o corte e retirada de vegetação na cidade:
1- Roçada: é o corte de grama onde a vegetação está inserida no projeto paisagístico da cidade;
2- Capina: roçada com a retirada da vegetação que cresce em lugares inadequados;
3- Corte de grama, limpeza e manutenção em parques: de responsabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams);
4- Corte de grama, limpeza e manutenção em praças: é o serviço de roçada, capina e limpeza. Contrato atual prevê a realização de limpeza em até 200 praças por mês. Porto Alegre tem hoje 650 praças;
5- Corte de grama, manutenção e limpeza em praças adotadas: de responsabilidade do adotante, com fiscalização da Smams.