Por iniciativa de quatro estudantes de História da UFRGS, um mapa digital foi criado para pontuar espaços ligados à repressão e à resistência na ditadura militar. Os locais que hoje servem de memória também são contemplados.
– Depois que apresentamos o mapa em uma cadeira, a professora disse para levar ao Salão de Ensino da UFRGS, e ele acabou sendo destaque – conta a estudantes Anita Carneiro, 21 anos, que tem uma bolsa de pesquisa para seguir trabalhando na plataforma.
Leia mais:
Comissão da Verdade pede revogação parcial da anistia para torturadores
RS teve o maior número de locais com violações de direitos humanos
VÍDEO: como funcionavam os centros de tortura em Porto Alegre
Entre os locais, estão o Dopinha (centro de repressão clandestino na Rua Santo Antônio, anterior ao AI-5) e a Penitenciária Feminina Madre Pelletier, que abrigava presas políticas.
Conforme a Comissão Nacional da Verdade, o Rio Grande do Sul carrega o nada honroso título de Estado com mais locais usados para violação de direitos humanos entre 1946 e 1985.