O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal e recebeu atendimento no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na manhã deste sábado (7). Segundo aliados do ex-presidente, ele teve uma gripe nesta sexta-feira (6) e recebeu medicações. Apesar da condição de saúde, Bolsonaro ainda disursou no ato pró-impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorreu na Avenida Paulista.
De acordo com os aliados, a ida ao hospital não foi motivada por quadro grave.
Manifestação
Apoiadores começaram a se reunir desde a manhã para participar da manifestação convocada pelo ex-presidente. O mote do ato é pressionar Moraes, que foi alvo de polêmicas no mês passado. No início de agosto, foram divulgadas conversas que mostraram que ele utilizou o aparato do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do rito para embasar decisões contra aliados do ex-presidente. Duas semanas depois, houve uma tensão com o bilionário Elon Musk que culminou na suspensão do X (antigo Twitter).
Como foi o discurso de Bolsonaro
Aos apoiadores, o ex-presidente disse que espera "que o Senado bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador, que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luís Inácio Lula da Silva".
Bolsonaro também defendeu a aprovação de anistia para os presos pelos atos golpistas do 8 de Janeiro e sugeriu que sua inelegibilidade por oito anos, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seja revisada pelo Congresso. "Tenho certeza que essas duas acusações estapafúrdias, sem razão, sem materialidade, será mais cedo ou mais tarde conseguida por trabalho dentro do Congresso Nacional", disse o ex-presidente.
"Quem tem que escolher seus futuros chefes é o povo brasileiro, e não um ou outro ministro que temporariamente esteja à frente do TSE", complementou Bolsonaro.