O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), Domingos Brazão, irmão do deputado e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, além do o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa foram denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR).
O processo corre em caráter sigiloso no Supremo Tribunal Federal (STF) e acusa o trio de planejar e ordenar a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.
Na mesma semana da denúncia da PGR, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão preventiva contra Robson Calixto da Fonseca, assessor do deputado Chiquinho Brazão, e Ronald Alves de Paula, policial militar conhecido como major Ronald, que cumpre pena em uma prisão federal por outros crimes.
Presos desde 24 de março após delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, o deputado Chiquinho Brazão está preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS). Domingos foi para a penitenciária federal de Porto Velho, e o delegado Rivaldo Barbosa ficou na penitenciária federal de Brasília.
Em nota à Agência Brasil, a defesa de Chiquinho Brazão disse não ter acesso a denúncia apresentada pela PGR, assim como desconhece a delação.
Os advogados representantes do delegado Rivaldo Barbosa também argumentaram desconhecer o conteúdo da denúncia, afirmando causar estranheza pelo fato dos investigados não terem sido ouvidos, contrariando a decisão do próprio ministro do STF Alexandre de Moraes.
A defesa de Domingos Brazão não se manifestou até a publicação da reportagem.