O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao fim do seu primeiro ano de mandato com 38% de aprovação dos brasileiros, enquanto 30% consideram seu trabalho regular, e o mesmo número, ruim ou péssimo. Os dados foram divulgados pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (7).
Nesta quarta rodada de pesquisa do Datafolha sobre a popularidade do presidente, foram ouvidos 2.004 eleitores em 135 cidades do Brasil, na terça-feira (5). A margem de erro média é dois pontos para mais ou para menos.
Ao longo das quatro pesquisas realizadas durante o mandato, os números se mantiveram estáveis. A única variação expressiva ocorreu entre junho e setembro, quando a reprovação subiu de 27% para 31%.
Os resultados seguem os mesmos parâmetros registrados durante o período eleitoral. Lula ainda é mais bem avaliado entre nordestinos (48%, num grupo que representa 26% da amostra) e quem tem menos escolaridade (50% nesses 28% dos ouvidos).
A reprovação sobe a 39% entre os 22% com curso superior e os 15% que moram no Sul. O maior índice é visto nos 4% mais ricos: 47% dessas pessoas que ganham mais de 10 salários mínimos mensais veem Lula como ruim ou péssimo.
A reprovação do presidente entre os evangélicos é de 38%, ante 28% registrados entre católicos (52% da população ouvida). Lula atingiu a maior taxa de avaliação regular entre os jovens (40%).
Em março, 51% dos eleitores disse ao Datafolha que o presidente fez menos do que o esperado no primeiro ano. Agora, são 57%. Já aqueles que acham que ele superou expectativas oscilaram de 18% para 16%, assim como os que dizem que ele fez o esperado (25% para 24%).
Na comparação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao fim de seu primeiro ano de mandato, ele tinha 30% de aprovação, 32% de avaliação regular e 36% de ruim/péssimo.