Em comunicado postado nas redes sociais, Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), negou conivência com o que aconteceu neste domingo (8) em Brasília. "Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos", disse por meio da nota
Após ser exonerado pelo governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, o ex-ministro teve a prisão pedida pela Advocacia-Geral da União (AGU). A atuação de Torres frente às ameaças e episódios de violência envolvendo apoiadores de Bolsonaro vinha sendo criticadas por integrantes do atual governo desde o período da transição.
No dia 12 de dezembro, quando bolsonaristas fizeram uma série de ataques na região central de Brasília, Flávio Dino, que o substituiu no comando do Ministério da Justiça, reclamou da falta de apoio da gestão bolsonarista para conter os grupos que depredaram a capital federal.
"Tais atos são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no Brasil", continua o ex-ministro, que resumiu: "Eu vivi, sem sombra de dúvida, o dia mais amargo da minha vida pessoal e profissional".