O PSB entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de sábado (18) solicitando que o Ministério da Saúde volte a recomendar a vacinação contra covid-19 de adolescentes dos 12 aos 17 anos sem comorbidades.
Segundo nota divulgada na página do partido, a decisão do Ministério, tomada na última quarta-feira (15), de não recomendar a vacina à essa faixa etária, foi feita sem nenhum embasamento científico.
Na nota, o PSB afirma que "quer garantir que os Estados deem continuidade ao Plano Nacional de Imunização (PNI), inicialmente autorizado pela própria pasta da Saúde".
O partido fundamentou a ação com dados da Sociedade Brasileira de Imunizações, os quais apontam que nos últimos 60 dias houve queda de 65% no número de casos e de 58% no de mortes por coronavírus, em razão principalmente da vacinação da população brasileira.
A nova determinação foi feita por meio de nota informativa do Ministério da Saúde na noite de quarta-feira (15). Na quinta-feira (16) o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que partiu do presidente Jair Bolsonaro a orientação para rever a vacinação de adolescentes.
No mesmo dia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um boletim reiterando a aprovação da vacina da Pfizer para adolescentes de 12 a 17 anos e os conselhos que reúnem secretários municipais e estaduais de Saúde, Conass e Conasems, emitiram nota conjunta em que orientam a continuidade da imunização.
De imediato, apenas o Distrito Federal e Alagoas disseram que seguiriam a diretriz, enquanto São Paulo e Mato Grosso do Sul informaram que manteriam a vacinação.