A segunda-feira (6) começou com reforço no policiamento em toda a área central de Brasília. A capital irá receber duas manifestações no Dia da Independência. Por isso, um esquema especial de segurança foi montado pelo Governo do Distrito Federal, o que inclui bloqueios de trânsito, isolamento de prédios públicos e linhas de revista nas áreas próximas aos protestos.
Manifestantes favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro ficarão concentrados na Esplanada dos Ministérios. Já os contrários ao atual governo estarão na Torre de TV – os dois locais ficam no Eixo Monumental, mas com 3 quilômetros de distância. Prédios como o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto já estão cercados com gradis.
Nesta manhã, alguns grupos já circulam pela Esplanada e em frente ao Palácio do Planalto. Por volta das 12h, o deputado federal Eduardo Bolsonaro desceu a rampa do prédio para cumprimentar apoiadores do presidente, que pediam a presença de Jair Bolsonaro no local - naquele momento, o presidente não estava no Planalto.
Efetivo de prontidão
Após uma recomendação do Ministério Público do Distrito Federal, as folgas dos agentes da ativa foram suspensas e todo o efetivo da Polícia Militar estará trabalhando no dia 7 de setembro, no chamado regime de prontidão.
Em Brasília, policiais militares da ativa não poderão participar das manifestações, nem mesmo à paisana. Quem descumprir a medida poderá ser punido, com base na legislação, no regulamento disciplinar do Exército e também por conta de um decreto distrital.
Assim como em 2020, não haverá em Brasília o tradicional desfile cívico do Sete de setembro por conta da pandemia. A única cerimônia oficial será o hasteamento da bandeira do Brasil às 9h, no Palácio da Alvorada, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.
Em um ato não-oficial, Bolsonaro já se manifestou publicamente que estará presente, pela manhã, na manifestação junto aos seus apoiadores em Brasília e, pela tarde, em São Paulo.