- Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos, comparece nesta terça-feira à CPI da Covid
- A empresa atuou como intermediária entre o laboratório indiano Bharat Biotech e o Ministério da Saúde na negociação pela vacina Covaxin
- O nome de Emanuela aparece em vários momentos nas trocas de e-mails entre a empresa e a pasta; ela já teve os sigilos telefônico e telemático quebrados pela CPI
- A diretora será ouvida na condição de investigada; por decisão do ministro Luiz Fux, do STF, ela poderá ficar em silêncio sobre o conteúdo das perguntas que possam lhe incriminar e não precisará assinar termo de compromisso de dizer a verdade
- Após Emanuela se recusar a responder às perguntas, até mesmo o cargo que ocupava na empresa, o presidente da CPI, Omar Aziz, suspendeu a sessão e acionou o Supremo para saber o alcance do habeas corpus concedido à depoente
- A sessão foi retomada por volta das 19h50min, após Fux esclarecer que a testemunha deve responder as questões que não a incriminem
- Segundo o presidente do STF, cabe à CPI avaliar se um depoente abusa do direito de permanecer em silêncio ao se recusar a responder perguntas para não produzir provas contra si mesmo. E o colegiado pode decidir sobre quais providências vai adotar diante desse comportamento
- Emanuela respondeu a primeira pergunta e, nas seguintes, alegou exaustão. Não disse como é sua relação trabalhista ou como foi contratada, por exemplo
- Foi alertada de que poderá vir a ser presa se não responder as questões
- Com as alegações de exaustão e o compromisso de falar nesta quarta-feira, o depoimento deve ser retomado às 9h
CPI e demissões em série expõem descontrole no Ministério da Saúde
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