A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma na tarde desta terça-feira (23) o julgamento sobre a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro nas condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O placar está empatado: Cármen Lúcia e Edson Fachin votaram, em dezembro de 2018, contra a suspeição de Moro, e Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram, na sessão do último dia 9 de março, a favor.
Indicado ao STF pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro Kassio Nunes Marques pediu vista — que é mais tempo para análise —, suspendendo a discussão. O magistrado devolveu a vista na manhã desta terça-feira, e o caso acaba de ser incluído na pauta da Segunda Turma.
Ao alegar a suspeição de Moro para julgar os processos do ex-presidente na Lava-Jato, os advogados de Lula querem que a Justiça reconheça que o ex-juiz não foi imparcial e que, por isso, as condenações contra o petista deveriam ser anuladas.
No último dia 8, Fachin anulou as condenações de Lula e declarou como prejudicado os processos que discutiam a suspeição de Moro. Mesmo assim, o caso foi pautado por Gilmar Mendes.