Poucas vezes Brasília havia experimentado tamanha tensão. Com a Lava-Jato correndo havia um ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) preparava a revelação da primeira leva de políticos citados no bilionário esquema de corrupção. Alheio à expectativa, o ministro Teori Zavascki escutava canto gregoriano em sua sala enquanto assinava uma a uma as aberturas de inquérito. Às 20h38min daquela sexta-feira, 6 de março de 2015, vieram enfim a público os nomes das 55 pessoas investigadas pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot.
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