O general Santos Cruz não atendeu telefone pela manhã desta terça-feira (28). Era tanta ligação que ele decidiu ficar fora do ar. Mas, às 13h37min, optou por aceitar telefonema de GaúchaZH. Falou por breves minutos sobre o caso das mensagens de WhatsApp atribuídas a ele e que, agora, a PF conclui que não são dele.
O senhor soube que a PF concluiu que as mensagens atribuídas ao senhor, ofendendo o presidente, são falsas?
Ouvi falar, me ligaram para falar. Ainda não recebi o resultado de forma oficial. Bom isso, né? É o que eu sempre disse.
E agora, o que o senhor espera?
Agora é ir atrás de quem fez isso daí, né...Procurar, dentro da lei, identificar esses criminosos. Cabe à PF identificar a autoria e eu verei depois o que vou fazer.
O senhor se sente injustiçado com a demissão do cargo de ministro?
Olha, aconteceram duas coisas distintas. Uma delas é a demissão. Qualquer um pode ser demitido, por questão filosófica, política. É normal que o presidente demita por essas razões. O que aconteceu no caso das mensagens forjadas é banditismo, é um crime. E tem de ser investigado até o fim.