O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes atendeu a pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e determinou a suspensão das investigações relacionadas às suspeitas de movimentação atípica de R$ 1,2 milhão nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
A defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro alegou que autoridades do Rio de Janeiro não estariam cumprindo na íntegra a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que suspendeu, em julho deste ano, provisoriamente a investigação de todos os casos em que dados bancários tenham sido compartilhados sem aval da Justiça.
Gilmar Mendes determinou a suspensão do andamento das investigações pelo Ministério Público e da tramitação de dois habeas corpus relativos ao caso Queiroz até o julgamento final do tema, que deve ser realizado em 21 de novembro pelo STF.