Ameaçado de extinção no início do governo de Jair Bolsonaro, o Ministério do Meio Ambiente não só foi mantido, como angariou a inédita simpatia do setor do agronegócio, gerando críticas de ambientalistas. Além de alterações em mecanismos para fiscalização e aplicação de multas, postos-chave foram ocupados por agentes alinhados à nova política da área. Desde o início do ano, o comando do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) trocou de mãos, assim como 21 superintendências estaduais. A direção do Instituto Chico Mendes (ICMBio) foi demitida e os cargos oferecidos para policiais militares. Na cúpula da pasta, há pelo menos 15 funções ainda vagas, sete meses após o início da gestão.
Meio Ambiente
Governo Bolsonaro promove guinada na política ambiental e amplia espaço do agronegócio
À frente da pasta, ministro Ricardo Salles vem fazendo alterações em regras de fiscalização e em postos-chave da administração da área