Em entrevista ao programa Gaúcha+, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu a aprovação da reforma da Previdência no Congresso. O parlamentar afirmou acreditar que haverá quórum para a votação que irá ocorrer na segunda-feira (15) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
— É uma matéria que não é a favor do governo, é uma matéria que é favor do Brasil. Se a reforma da Previdência não for aprovada, o país vai quebrar. Quem mais vai sofrer são os mais humildes e eu tenho certeza que os deputados estão cientes disso.
Questionado sobre o clima no Congresso para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), Eduardo Bolsonaro defendeu que os deputados estão bem esclarecidos com relação à necessidade da reforma da Previdência. Ele também ressaltou que o trabalho da CCJ é analisar a admissibilidade da PEC, e que não há qualquer dúvida de que ela seja constitucional.
— Se há alguma inconformidade com a nova Previdência, os deputados podem me criticar, dizer onde que tá o defeito e conversar com o governo. Isso aí (a discussão do mérito da proposta do governo) vai acontecer na tramitação da reforma na comissão especial, não é agora na CCJ. Então esses deputados que estão inconformados acredito que, num momento posterior, após a admissibilidade da PEC, a gente pode resolver isso daí também.
Eduardo também foi questionado com relação à possibilidade de uma intervenção militar na Venezuela, assunto que foi trazido à tona após ele afirmar a um jornal chileno que "de alguma maneira" será "necessário o uso da força" contra o governo de Nicolás Maduro.
— A interpretação que eu faço é que o Maduro não vai sair do poder através de pressão ou através de uma maneira que não seja a força. Eu não defendo uma intervenção, mas eu acredito que, em algum momento, esses ditadores saem só na base da força. Veja o Kadafi, veja o Saddam Hussein. Então é um pouco da história que eu acredito que ela vai se repetir na Venezuela.