O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, disse nesta terça-feira (19), em Brasília, que o governo espera economizar em torno de R$ 13 bilhões nos próximos 10 anos com a reforma das aposentadorias e pensões dos militares. A estimativa, explicou, já inclui a reestruturação das carreiras militares, o que abrangerá medidas como aumento de gratificações.
Sem essas medidas, a economia prevista era de R$ 92,3 bilhões nos próximos 10 anos.
Na segunda-feira (18), o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que o impacto da mudança nas carreiras militares será conhecido na íntegra nesta quarta-feira (20), quando o governo apresentar o projeto que reforma a previdência das Forças Armadas.
Mourão adiantou a informação após reunião, nesta terça-feira, com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo.
— Já está tudo ajustado, [a equipe] vai apresentar para o presidente amanhã para fechar o pacote. Não tem nada faltando definir da parte do Ministério da Defesa, é só a decisão presidencial — afirmou o chefe do executivo em exercício.
De acordo Mourão, a alíquota de contribuição dos militares vai aumentar 14% ao longo dos próximos dois anos, sendo 10,5% para a previdência e 3,5% para o plano de saúde, que já é pago pelos militares.