Termina nesta sexta-feira (16) o prazo dado pelo vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para prestar esclarecimentos sobre inconsistências na prestação de contas de sua campanha, apontadas pela Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) da Corte.
Entre os apontamentos citados no relatório estão as ausências de recibos eleitorais, ausências de documentação comprobatória de transações e "indícios de recebimento indireto de recursos de origem não identificada". O PSL também terá de encaminhar uma nova prestação de contas no sistema da Justiça Eleitoral com o status de "prestação de contas final retificadora de 2º turno".
A análise dos novos documentos deve ocorrer na primeira semana de dezembro, antes da diplomação de Bolsonaro — que saiu vitorioso das urnas —, e precisa obedecer uma série de ritos processuais, prevista para 10 de dezembro.