A decisão de Cuba de sair do programa Mais Médicos continua repercutindo nesta sexta-feira (16). No Rio Grande do Sul, a saída deve afetar quase 1,8 milhão de pacientes já que seiscentos médicos cubanos trabalham em 361 municípios gaúchos.
— O assunto é tão vida real que as pessoas estão entendendo os reflexos que isso vai ter para o atendimento à população, para o atendimento em saúde. Principalmente os municípios mais afastados dos grandes centros aqui no Brasil — afirma a jornalista Andressa Xavier.
— Por que Cuba mandou seu médicos voltarem e rompeu o contrato que tinha para o fornecimento de médicos com o Brasil? Porque o presidente eleito Jair Bolsonaro tem questionado a capacidade técnica dos médicos. A realidade é que nesses confins do Brasil ou nas periferias das grandes cidades, as pessoas não têm escolha. Os médicos cubanos foram para lá porque os brasileiros não quiseram ir — relembrou a colunista Rosane de Oliveira.
Sobre Roberto Campos Neto ter aceitado o convite para presidir o Banco Central no governo de Jair Bolsonaro, Rosane afirma que é um dos cargos mais importantes.
— Talvez só perca em importância mesmo para o Ministério da Fazenda. Ele (Campos Neto) que vai ditar a política monetária. E o Banco Central no governo Bolsonaro tem a promessa de ter independência — afirma Rosane.
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