O empresário José Yunes, um dos melhores amigos de Michel Temer, tem sido aconselhado a fazer delação premiada. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, ele teria afastado a ideia, alegando que não tem nada para contar.
Yunes, que é investigado em processos que envolvem o suposto pagamento de propina ao grupo liderado pelo presidente no então PMDB, sustentou que jamais participou de tratativas para financiamento de campanha do grupo de Temer e nunca soube de pagamento de propina ao presidente.
Ex-assessor especial de Michel Temer, Yunes foi preso temporariamente (por três dias) em março de 2018 na Operação Skala, que apura se empresas do setor portuário foram beneficiadas por decreto presidencial em troca de propina.