A Polícia Federal (PF) descarta, por ora, o envio de agentes ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (6). Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os delegados acreditam que a ação poderia acabar em confronto e colocar em risco a vida de pessoas.
Segundo um integrante da PF, a tendência seria procurar uma "saída amigável" no campo da diplomacia. Por precaução, foram colocadas de prontidão equipes do Grupo de Pronta Intervenção (GPI) e o Comando de Operações Táticas (COT), sediado em Brasília.
Lula afirmou ao jornal, nesta sexta, que não irá a Curitiba para se entregar à PF. O juiz Sergio Moro determinou, assim que recebeu ofício do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) autorizando a prisão de Lula, que o petista se apresente até as 17h. A pena definida pela 8ª Turma da Corte gaúcha é de 12 anos e um mês de prisão, com início em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex de Guarujá (SP).