Onze habeas corpus já foram movidos junto ao Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF4), em Porto Alegre, desde que foi decretado o cumprimento da pena de prisão do ex-presidente Lula, em 5 de abril. O petista cumpre pena de 12 anos e um mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em processo da Operação Lava-Jato. Lula está preso desde sábado (7), na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
Cinco pedidos já foram negados pelo juiz convocado Nivaldo Brunoni, que substitui o relator da Lava-Jato, desembargador João Pedro Gebran Neto, que está em férias. A última decisão foi proferida nesta terça-feira (10), em hábeas movido por dois advogados.
“Cabe esclarecer que em habeas corpus correlato (5010691-77.2016.4.04.0000/PR), também impetrado por terceiro, os advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, regularmente intimados, manifestaram-se em nome de LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, registrando expresso desinteresse não só naquela, mas em qualquer outra representação extraordinária”, destacou o magistrado.
Nesta terça-feira (10) também, governadores e parlamentares estiveram na capital paranaense. Tentaram visitar Lula, mas a justiça não permitiu.