O papa Francisco manifestou sua solidariedade à família da vereadora e defensora dos direitos humanos Marielle Franco (PSOL). O assassinato da política, em 14 de março, no Rio de Janeiro, gerou uma onda de indignação no Brasil e no mundo.
"Francisco ligou para Marinette, mãe da vereadora do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), defensora dos direitos humanos e relatora da comissão responsável por investigar a intervenção militar no Rio de Janeiro, para comunicar seu afeto e solidariedade", indicou o Vatican Insider, o site do jornal italiano La Stampa, especializado em notícias do Vaticano.
O papa argentino decidiu ligar para a família de Marielle após receber carta da filha da vereadora assassinada a tiros no Estácio, região central do Rio.
Negra, nascida e criada na favela da Maré, Marielle lutava pelos direitos de negros, mulheres e da comunidade LGBT e não hesitava em denunciar abusos policiais e criticar a recente intervenção militar ordenada pelo presidente Michel Temer.
Até agora, a polícia não deu informações precisas sobre suspeitos do crime, que causou comoção dentro e fora do Brasil.