O juiz de direito substituto do Distrito Federal Vinicius Santos Silva negou, nesta quinta-feira (4), pedido apresentado pela defesa do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) que queria acelerar a análise do pedido de prisão domiciliar do parlamentar.
Ao reiterar o pedido, os advogados pediram que o Instituto Médico-Legal (IML) e o Centro de Detenção Provisória da Papuda (CDP), em Brasília, apresentassem sua manifestação sobre o tema "em tempo hábil e suficiente", sob a alegação de que os problemas de saúde do parlamentar são "graves", sob pena de implicar "sofrimento desumano, desnecessário e desproporcional".
Em uma decisão, o juiz destacou que o prazo de resposta do IML e do CDP, "apesar de estar na iminência de se encerrar, ainda não se esgotou, de sorte que não há, até o momento, qualquer injustificável demora por parte dos órgãos oficiados e, portanto, não há qualquer motivo a justificar a intervenção, nesse tocante, por parte deste juízo".
Maluf, de 86 anos, está preso desde o último dia 22 no Complexo Penitenciário da Papuda. A defesa do deputado destacou em sua manifestação que "em um espaço curtíssimo de tempo", dois detentos morreram dentro do sistema em virtude de ataque do coração.