Ao deixar o Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse ter feito o que ponderou ser o melhor para o desenvolvimento da sociedade brasileira e combate à corrupção no Brasil. Janot participou nesta quinta-feira (14) da sua última sessão na Corte, já que sexta-feira é o último dia útil do seu mandato no cargo. Minutos antes de falar com a imprensa, a PGR protocolou a nova denúncia contra o presidente Michel Temer.
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— Dei nesse período o meu melhor, fiz aquilo que achei que fosse o melhor para o desenvolvimento da sociedade brasileira, para o desenvolvimento do processo civilizatório do Brasil, e espero que assim continue e tenhamos dado um passo a diante no combate a essa corrupção endêmica que vigora no Brasil. Agradeço muito a vocês e agora vou descansar, porque preciso — disse Janot.
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Questionado, o procurador-geral disse que não leva "nenhuma" mágoa do seu período como procurador-geral e que "jamais" cometeu algum ato que configure abuso de autoridade.
Janot assumiu a chefia do Ministério Público Federal para mandato de dois anos em 2013 e foi reconduzido ao cargo em 2015. Na próxima segunda-feira (18), tomará posse a sucessora do atual procurador, a subprocuradora Raquel Dodge.