Em busca de apoio para conseguir aprovar as reformas na Câmara, principalmente a da Previdência, o governo deu início a uma ofensiva até sobre os partidos nanicos na Casa. Na negociação, essas legendas pleiteiam cargos no terceiro escalão do Executivo e oferecem, em troca, a garantia de que a maioria de suas bancadas votará a favor das reformas.
Com cinco deputados, o PROS negocia com o Planalto uma diretoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No início do governo Michel Temer, a sigla chegou a ter a presidência do órgão, com Gastão Vieira. Em dezembro de 2016, porém, ele foi substituído por Silvio Pinheiro, indicado pelo DEM.
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Na última quinta-feira, o governo também trocou o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para atender o PTN, sigla que tem 13 deputados e que ameaçava deixar a base aliada ou votar contra as reformas, caso não conseguisse o cargo. Para atender o partido, Temer teve de abrir mão de uma indicação pessoal, do então presidente, Antônio Henrique Pires, para nomear Rodrigo Dias, indicado pelo PTN.
Com sete deputados, a negociação com o PHS é "caso a caso". Segundo fontes do governo, o partido pleiteia diretorias em órgãos do terceiro escalão e deve ser atendido. Entre os nanicos, a sigla é a que mais preocupa: na primeira votação da urgência da reforma trabalhista, cinco deputados foram contra.
*Estadão Conteúdo