Portaria da Casa Civil publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira exonerou diversos integrantes da equipe da ex-presidente Dilma Rousseff. Os doze servidores faziam parte da chefia de gabinete ligada à Presidência da República, e trabalhavam com Dilma no Palácio da Alvorada durante o período em que ficou afastada.
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Um dos funcionários exonerados é o ex-subchefe de Assuntos Jurídicos da Casa Civil Jorge Rodrigo Araújo Messias, também conhecido como "Bessias", que ganhou notoriedade por ser o encarregado de entregar o polêmico termo de posse que a ex-presidente enviou a Lula quando pretendia nomeá-lo para a Casa Civil, no dia 16 de abril deste ano. Na data, o juiz federal Sergio Moro divulgou gravações que mostravam articulações dos dois para a entrega do cargo. Em um dos áudios, aparecia o nome do ex-subchefe.
Além de “Bessias”, foram exonerados os seguintes assessores especiais do gabinete pessoal e do gabinete adjunto da Presidência da República: Bruno Gomes Monteiro, Daisy Aparecida Barreta, Deise Veridiana Fortes Ramos, Elisa Smaneoto, Maria da Solidade de Oliveira Costa, Mário Renato Gomes Marona, Marly Ponce Branco, Roberto França Stuckert Filho, Rosemeri Duarte Ferreira, Eden Valadares Santos e Sandra Marcia Chagas Brandão.
Dois integrantes da equipe de Dilma passarão a exercer a função de assessores especiais de ex-presidente da República: Olímpio Antônio Brasil Cruz, atual assessor de imprensa, e Paula Zagotta de Oliveira.
Como ex-presidenta, Dilma não receberá salário, mas terá direito a oito servidores, sendo dois assessores, quatro seguranças e dois motoristas, além de dois carros. Todas as despesas relacionadas à gestão dos servidores e dos dois veículos serão custeadas pela Casa Civil, com recursos do Tesouro Nacional.
*Agência Brasil