Ao chegar na Câmara dos Deputados, o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), foi até o plenário e, ao sentar-se na cadeira da presidência, encerrou a sessão plenária. Maranhão está reunido com assessores na presidência da Casa.
Maranhão deixou o plenário dizendo apenas que era preciso "aguardar" os desdobramentos da decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), que afastou Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa.
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A transmissão ao vivo do plenário pela TV Câmara foi cortada, o que gerou protestos de deputados contrários à presidência de Cunha, que seguiram no plenário discursando. Alguns seguram placas com a expressão "Tchau, querido", em alusão a um cartaz usado pela oposição no impeachment da presidente Dilma Rousseff que dizia "Tchau, querida". A "sessão informal" é presidida pela deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que está sentada na cadeira da presidência. Acompanham a deputada na Mesa Diretora colegas do PSOL, PT e PCdoB.
Não é a primeira vez que Erundina faz esse gesto: na semana passada, durante a votação de um projeto para criar novas comissões, a deputada participou de um protesto em plenário e ocupou a cadeira da presidência.