Para mudar o voto que estava pronto e renegar uma convicção expressa há mais de um ano, o ministro Celso de Mello teria de fazer um movimento difícil para um juiz: dizer que cedeu à pressão da mídia e da opinião pública. O decano preferiu contrariar a corrente que quer ver José Dirceu na cadeia antes do Natal e garantiu uma sobrevida em liberdade ao acatar a tese de que, em condenações com pelo menos quatro votos divergentes, o réu tem direito a um novo julgamento.
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