O prefeito e candidato à reeleição à prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira (10), em sabatina promovida pelo programa Balanço Geral, da TV Record, que teve dificuldades em apresentar seus feitos na gestão municipal e suas propostas para um eventual segundo mandato, em razão do "nível de agressões criado no primeiro turno".
Ele destacou que o trabalho conjunto entre prefeitura e governo do Estado, capitaneado pelo seu apoiador nessa corrida eleitoral, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem sido fundamental para o sucesso de sua gestão.
Apesar de frisar a parceria com o governo do Estado de São Paulo, Nunes disse que "quando houver problema na cidade, nem Lula nem Bolsonaro serão cobrados, será o prefeito".
Na sabatina, o emedebista voltou a tecer críticas ao adversário deste segundo turno, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
— Boulos só administrou invasões e ocupações — disse, pontuando que, nessa disputa, ele é o candidato que "representa a ordem". — Eu represento a ordem, Boulos representa a desordem — completou.
E pontuou a diferença de propostas entre os dois:
— Defendo polícia armada, Boulos defende a desmilitarização; Boulos defende a liberação de drogas, eu sou contra.