O PDT entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (8), para investigar o presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), por suposto abuso de poder político e econômico nos atos pelo 7 de Setembro. Segundo informações do portal G1, o partido também pede a inelegibilidade de Bolsonaro.
Na quarta (7), o presidente participou de eventos em Brasília e no Rio de Janeiro. Na ação, o PDT argumenta que Bolsonaro se aproveitou do cargo e da estrutura pública, o que poderia o favorecer na disputa eleitoral.
"Por ser um ato público destinado a louvar um fato histórico para o país, o evento não poderia ter sido transformado em um palanque eleitoral, com a utilização de toda estrutura custeada com dinheiro público", escreveu o partido.
Na ação, o PDT cita ainda que o presidente teria se valido da função para "promover a sua imagem perante os eleitores, em total alvedrio às regras eleitorais e com o claro viés de desequilibrar o pleito, haja vista que está se valendo do uso da máquina pública".
Na capital federal, o ambiente eleitoral ganhou força logo depois da parada cívico-militar, ainda durante a manhã. Em discurso de pouco mais de 10 minutos, Bolsonaro optou por não fazer referência a termos como Independência ou bicentenário. Em vez disso, fez elogio à liberdade, defendeu o governo em áreas como a economia e, sem citar nomes, fez críticas alusivas ao PT.
Já no Rio de Janeiro, o presidente atacou o principal oponente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, a quem chamou de "quadrilheiro". Ele chegou a defender a supressão da esquerda:
— Esse tipo de gente tem de ser extirpada da vida pública.